Nossos Metodologia de Ensino são baseados na teoria sociointeracionista. E o que é essa teoria?
O sócio-interacionismo surge da ênfase no social. Os estudos de Vygotsky sobre o aprendizado decorrem da compreensão do homem como
um ser que se forma em contato com a sociedade. “Na ausência do outro, o homem não se constrói”.
Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor – ou seja, homem modifica o
ambiente e o ambiente modifica o homem. Para ele o que interessa é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente,
a chamada experiência pessoalmente significativa.
Outro conceito-chave da teoria de Viygotsky é a mediação. Segundo a teoria Viygotskiana, toda relação do indivíduo com o mundo é
feita por meio de instrumentos técnicos e da linguagem – que traz consigo conceitos consolidados da cultura à qual pertence o sujeito.
Todo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante – para quem
cabe a escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo próprio aluno. Segundo Vygotsky o primeiro contato da criança
com novas atividades, habilidades ou informações deve ser a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança
“se apropria” dele, tornando-o voluntário e independente.
O ensino para Vygotsky, deve se antecipar ao que aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre o
aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o zona de
desenvolvimento proximal, que seria a distância real de uma criação e aquilo que ela tem o potencial de aprender. Em outras palavras,
a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue aprender sozinha e o que ela está perto de conseguir
fazer sozinha.
FRASES DO AUTOR:
“Na ausência do outro, o homem não se constrói”.
“O saber que não vem da experiência não é realmente saber”.
“O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa por outra pessoa”.
Referencia Bibliográfica:
Revista Nova Escola – Grandes Pensadores. Edição Especial de N° 19, Editora Abril.